quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Guia orienta consumidor na hora de escolher salão de beleza


Uma cartilha produzida pela Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, orienta os paulistanos na hora de escolher um salão de beleza. Os cuidados têm que ser redobrados para quem procura serviços de manicure e pedicure.

Os equipamentos de unha podem transmitir Aids e hepatite se não estiverem bem limpos e esterilizados. Por isso, é sempre bom prestar atenção se a lixa e o palito foram jogados fora depois do uso. O alicate e a espátula podem ser reaproveitados, mas tem que ser esterilizados. É preciso lavar, escovar, secar, embalar, para depois colocar na autoclave.

Essa e outras 12 cartilhas fazem parte do Guia do Cidadão Vigilante, elaborado pela Prefeitura de São Paulo. Os panfletos trazem orientações na hora de contratar serviços de vários setores.

Esterilização No guia sobre os salões de beleza, há ainda outras dicas. “Após fechar a porta da estufa, não se deve abrir até o término da esterilização. À medida que ela é aberta, prejudica o calor e a esterilização por conseguinte”, orienta Célia Belda, assessora técnica da COVISA.

Além dos aparelhos, os profissionais devem ficar atentos também à limpeza das mãos. “Mais importante que a luva é a higienização das mãos que deve ser feita antes e após cada procedimento”, completa a assessora.

Fazer a própria cera de depilação pode ser anti-higiênico e não dar certo. O ideal é comprá-la pronta só para esquentar e não pode reaproveitar a sobra. O que restou deve ir direto para o lixo.

Pintar o cabelo em casa também exige alguns cuidados, como fazer o teste atrás da orelha para ver se dá alguma reação. O importante também é ficar de olho na proporção da química.

Outras dicas A coordenadora da COVISA, Inês Suarez Romano, explica que o guia foi criado para que a população saiba como identificar situações que podem oferecer riscos à saúde ao adquirir produtos, como cosméticos, alimentos, medicamentos e no uso de serviços.

Inês alerta para a esterilização do instrumento nos salões. “O alicate e os demais instrumentos de uso único, é preciso ser descartável. É importante que o cidadão seja capaz de identificar uma situação de risco.”


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